domingo, 17 de janeiro de 2010

Céu de Baunilha

Aquelas escadas geladas e esverdeadas, nunca mais sentirão nossos pés, depois de ter você, porque querer saber se irei ou não.

Por que ela não gosta dos dias nublados, é tão charmoso quando olhado com paixão. E por que as estrelas esta noite não saíram para o seu imenso quintal negro e infinito.



Aquele amor de baú flagelado foi embora naquele domingo qualquer, em que tudo que podia se imaginar eram aqueles pássaros flutuando rumo ao entardecer quase perfeito.

Aquelas cores não iluminam aquela rua escura, em que as crianças buscam fantasias de chocolate e alegrias de plástico.

Vejo-a pela janela do carro como em um filme de romance com hora marcada e fim planejado, vamos sair desta cidade para termos nosso amor. Seus pais disseram não,mas você nem se importou você me amava.Vamos embora...

Vamos embora para o vulcão de essência de flores. Vamos para o céu de baunilha.


Alan Vianni