segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Delírio



Ele se sente como uma árvore cortada pelos pulsos do inverno, sombrio...
Quem é você, que hoje me encontrou, ou será que você é o fim. Ele não sabe sentir.
Esta é a tal felicidade que ele sentia em seu sótão cor de mofo e suas cadeiras alucinógenas.

Abra seus olhos e veja a manhã branca, e suas alegrias vendidas em televisão.
Ele é humano?...
Ou uma natureza selvagem em tempo de tormenta. Ou o lado esquerdo da solidão.
Ou o novo momento para levá-lo para a noite, e ver fumaças marlboro e diamantes de sangue.

Ele passa pelo seu pior pesadelo e ninguém vê sua alma sendo esmagada... Passos em forma de balé circula a velha calçada empoeirada, vamos tire essa imaginação da minha cabeça, mentiras, armas, sangue, vamos todos de mãos dadas ao céu de baunilha.

Conforto entorpecido de imaginações de Alice.
Há décadas prezo em um coração em forma de sonho.