segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Eu me lembro!



Minha manhã de primavera, seu cheiro alegra meu amor, meu coração, minha ilusão.

Ao caminhar no vale das Glorias Matinais, eu me lembro dos mais fantásticos perfumes.

Eu me lembro, do rio que impedia a entrada dos pesadelos e que trazia os sonhos.

Eu me lembro do caso de precisar de você algum dia. E não me alegrar por isso.

Vamos amor me leve para o papel machê de sua escrivaninha. Tire-me daqui!

Me leve para o paraíso perdido, vamos tire essa faca de meu coração.

Eu tenho esperança em todo amor, traga seu coração alegre de volta. Eu já não me lembro dos seus cabelos.

O meu coração que grita com medo dos fantasmas do milharal sombrio, na tempestade do século.

Não é mais um show de magoas e tristezas e sim de ternura e maravilhas, interpretadas na simplicidade de um poema.
Alan Vianni