sexta-feira, 17 de julho de 2009

Não há sol

Porcos vestidos de diamantes, anjos trajando fúnebre.
Chuvas, tempestades do século, a tristeza que cobre todo céu negro, uma gota que cai no asfalto batido faz o tempo se escaldar.
Sangues, gritos, harpas, e todo aquele sofá preto cheio de pecados, ruas e casas todas se dirigindo á mim. Submersa sua alma em amor e esqueça os espectros da rua abandonada.
Venha, vamos nos perder,e se mudar para o guarda-roupas de papel,é nossa hora!Nos jardins de baunilha não paro de te olhar, não tiro meus olhos de você. E direi ao seu elefante que não tiro meus olhos de você.
Cometa seus nove crimes e passe pelos rochedos de Big Sur!Cometa seus nove crimes e passe onde não há sol.
Não há luz do sol quando ela vai embora.

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